ergo-me da tumba da depressão
para riscar nas casas da luminosidade
dos gigantes do tempo
que vivem fora do tempo
além do tempo
algo que só os se escancaram
percebem
diria que você me olhe e se olhe
de olhos fechados,
de olhos cravados nas esferas
que giram
de olhos fechados,
de olhos cravados nas esferas
que giram
a imperfeição perfeita germina
sempre que me reconheço no outrem,
ouvindo o que escapa
do alcance da lógica
sempre que me reconheço no outrem,
ouvindo o que escapa
do alcance da lógica
e tinha que morrer mais uma vez
para compor essa linhas
de vida, de sabedoria avassaladora
para compor essa linhas
de vida, de sabedoria avassaladora
e eu não me mostro atoa,
muito menos você
que me acompanha
com os círculos dos muitos sentidos
muito menos você
que me acompanha
com os círculos dos muitos sentidos
minha poesia nunca sucumbe
aos solavancos das coisas ruidosas
maiores que o tempo
menores que a carne
aos solavancos das coisas ruidosas
maiores que o tempo
menores que a carne
( edu planchêz )
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